Hoje cedo levei jornais velhos e caixas de papelão para vender por quilo no ferro-velho. Lá chegando, embiquei o carro na boca da entrada, onde havia alguns catadores de lixo com seus sacos para também pesarem seus ganhos. Ao descer do carro um deles puxou e pediu desculpa pelo saco no chão estar bloqueando a abertura da porta do carro. Ele também ia vender papelão, e não tinha muitos. Pensei em dar pra ele os que eu trouxe, já que não era muita coisa, me renderia apenas alguns poucos reais e centavos, mas para ele somaria algum peso a mais, com certeza, e assim fiz, e ele ficou agradecido. Vendi apenas os jornais que trouxe, menos de 10kg resultaram em R$ 4,50. Segui para o supermercado, onde comprei alguns mantimentos para casa. Na fila do caixa, a senhora que estava na minha frente contava o dinheiro da bolsa para pagar sua compra. A atendente do caixa aguardava pacientemente, enquanto ia juntando as notas que a cliente encontrava. Faltava muito pouco para completar o total, quando a mulher se virou para a atendente e disse: "vou ter que tirar alguma coisa, não é?" Sabe quanto faltava para completar o pagamento? Menos de 5 reais! Neste momento, meti a mão no bolso e vi que tinha o dinheiro dos jornais ali, e entreguei ao caixa, que disse à senhora: "Não precisa tirar nada não, ele está pagando o restante aqui". Ela ficou muito agradecida, por uma ação onde fui apenas um intermediário! Não me custou nada. Eu achei curioso a coincidência de estar ali na fila do caixa, naquele preciso momento, com o dinheiro extra exato que iria ajudar aquela senhora! É muito boa essa sensação de se sentir um instrumento da ação Divina, um anjo intermediário na forma de gente, é uma emoção que ilumina todo o dia! "anjente" = anjo + gente - g - o a gente sendo anjo indiretamente, agente das intervenções Divinas, mas sem a interferência do ego! .
Por que a mídia insiste em querer fazer emplacar a expressão ENTREGA, para significar o oposto do que sempre significou?
Querem nos fazer entender, como se fosse a melhor expressão do momento, que o emprego da palavra ENTREGA quer dizer "dedicação, comprometimento, empenho"...
No entanto, entregar quer dizer "passar para outro, livrar-se, dedurar, trair uma pessoa, grupo ou esquema, dar-se por vencido".
Sobretudo no futebol e nos jogos competitivos, quando sempre se disse que "fulano ou o time ENTREGOU o jogo", significava desistência, resultado arranjado para perder, geralmente em troca de recebimento/pagamento nunca comprovado.
Sim, é verdade que o verbo quando pronominal, ENTREGAR-SE, quer dizer "dar de si, submeter-se, colocar-se nas mão de alguém, render-se, deixar-se dominar ou dedicar-se inteiramente".
Mas nas TVs, rádios, jornais e revistas (inclua-se internet), recentemente passaram a dizer que no jogo é preciso ENTREGA (em vez de SE ENTREGAR), e com muita insistência (ou falta de conhecimento, recursos ou vocabulário, para variar?)...
Será por que já querem mascarar ou minimizar, através da disseminação da confusão, a corrupção cada vez maior nos esportes profissionais, em todas as camadas, inclusive entre os atletas, além da já tão suspeita cúpula administrativa?
Fiquei curioso, pensativo. O que você acha?
A propósito, a tradução de entrega em inglês é DELIVERY, que qualquer brasileiro entende muito bem o que significa. Se não é do tão influente idioma que emprestamos esta distorção de uso e entendimento, de onde será que vem esta tendência?
A. pensar em voz alta B. falar sozinho consigo mesmo C. falar com pessoas ou seres "invisíveis" D. falar com pessoas não presentes ou ausentes
2) Em qualquer um destes casos acima, o que você acha que pensam as outras pessoas que notam isto?
Que você ... a. é maluco? b. é doido? c. é esquizofrênico? d. é doente? e. está sob efeito de medicamentos? f. está estressado? g, está treinando alguma fala ou discurso que apresentará dali um pouco? h. está delirando? i. é sonâmbulo? j. está tentando cantar, mas é tão desafinado que nem parece melodia ou ritmo? k. apenas está no celular com tecnologia bluetooth?
Atreve-se a responder?
P.S. Atravesse o pensamento: se você é "a" e não "o", o "o" é "a" (e vice-versa).
"O conhecimento são como caixotes; e as dúvidas são o horizonte. Quanto mais em cima dos conhecimentos acumulados você estiver, mais dúvidas aparecerão por onde olhar."
"A memória da gente é seletiva e volátil: lembra o que quer e o que consegue; o resto se perde no limbo do tempo-espaço dentro do cérebro. Por outro lado, a lembrança é interesseira e preguiçosa: espera e precisa que algo ou alguém venha resgatá-la. É parecido com andar de bicicleta: uma vez aprendido, às vezes basta um empurrãozinho para desencadear o movimento... Nunca se sabe no que resultará ao fim da ladeira abaixo."
Li em qualquer lugar esse conselho: "Há 4 coisas que não recomendo a ninguém: - nadar contra a correnteza; - correr na frente do trem; - ensinar caminho a doido; - esperar por quem não vem!"
Apesar de pouco recomendável, podemos considerar o seguinte: - enquanto conseguir nadar, é bom sinal que não está afogado! - quanto conseguir correr, e sobre tudo à frente, é melhor que jazer embaixo! - enquanto tiver o que ensinar, e a perceber quem é o doido na lição, está bom! - a esperança é um exemplo que nunca chega, e que vale a pena tê-la em conta! ... e não podemos inventar outra coisa enquanto esperamos quem não chega? ;-) .
Perfeccionista, Preguiçoso, Pensador, Ponderado, Privado, Passado, Presente, Porvir, Palhaço, Pândego, Pindaíba, Paciente, Poliglota, Palpiteiro, Pai por paixão, Paixão pelo Par, Prolixo mas não Pro lixo, Pirado, Potencialidade, Por aí afora e outras Possibilidades...
Meu primeiro blog foi/é o Relatos de Viagem e Reflexões, http://mesdre.myblog.com.br. Como aquele se apresenta distorcido quando acessado com FireFox em vez de InternetExplorer, passarei a postar neste e naquele, e aos poucos trarei algumas postagens de lá para cá.
Certamente, depois da leitura haverá muito mais coisas a serem ditas.
Quem já leu os escritos da Mirian Martin, ou A Senhora, do Caldeirão-da-Bruxa, sabe que seus textos não apenas divertem e são fáceis e gostosos de ler, como também deixam no ar e na gente aquela sensação de delícia ao apreciar uma boa história bem contada.
São contos ou capítulos curtos que se entrelaçam no enredo e em nossa vida cotidiana, mesmo quando o tema por vezes foge ao abstrato e à fantasia para nos surpreender no fim.
Pessoalmente, acho que seu estilo lembra muito a rapidez e inteligência de Luiz Fernando Veríssimo. Poucos conseguem fazer puramente dos diálogos uma forma completa de narrativa! É preciso muita habilidade para isto, ou o talendo e dom natural dos bons escritores.