segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Sexo cotidiano



Tema polêmico: Sexo cotidiano


Segunda-feira, Terça-feira, Quarta-feira, Quinta-feira, Sexta-feira...

Dizem que todo dia é dia de feira, mas feira boa mesmo tem é no Sábado e no Domingo, que não têm "feira" (no nome)... (rsrs)

A SEXta-feira é SEXy! (rsrs)

Por falar em sexo, quando se fala em sexo, enquanto fantasia erótica, sutil e insinuante, beleza! Mas quando baixa a baixaria, não gosto.

Quando a falação é explícita e desbocada, é muito irreal. Quero dizer, longe da nossa realidade, do nosso dia-a-dia - já explico.

Sexo bem feito, é muito bom, prazeiroso, relaxante, sublime.
Mas sexo também é nojento, e se não estiver no clima, é um desastre.
E sexo mal feito, não é horrível: é perverso, sádico, doloroso, cruel, inumano, é potencialmente traumatizante...
Amor pode até rimar com dor. Prazer, não.
Amor não correspondido, dói.
A dor e aflição de muitos é campo fértil para praticar o amor solidário e fraternal, na busca de cura, apoio e reconstrução.
Se dor física causar prazer, certamente tem algo errado!

Quanto mais você se adentra no universo do sexo - que é viciante -, nunca se sacia, e busca cada vez mais e mais. A ponto de distorcer a normalidade: coisas que pareciam impensadas ou impensáveis, passam a parecer "normais" e "aceitáveis", e todos esses "excessos" que vemos/ouvimos por aí, pra muita gente nem é mais exagero, virou rotina, cotidiano.

O que muita gente faz na louca e insaciável busca do prazer e da felicidade, acaba se arriscando com pessoas que não reagem como esperam/sonham, e acaba se tornando uma roleta russa, uma loteria do amor, do sexo, da perdição. Para alguns (poucos, raros) acaba bem; mas para a maioria das pessoas normais não é bem assim, sendo bem realista.

As pessoas que a gente encontra no dia-a-dia pelas ruas, nas lojas, na escola, no trabalho, em casa, no nosso cotidiano diário, não estão lá naquele limite extremo, lá longe, vivendo e respirando sexo 24 horas por dia, 7 dias por semana. Isto é para quem vive a "indústria do sexo", que vive de sexo e para o sexo, o sexo que se "vende" nas bancas de revistas, nos vídeos e internet.

A nossa realidade, de ser humano, é tentar sobreviver no dia-a-dia como cidadãos normais. Sexo pode ser um tempero gostoso, buscado até. Mas se ele domina nossas ações diárias e corriqueiras, não é o nosso corpo que está viciado, mas nossa mente que está torpe, entorpecido!

Passe um dia olhando pras pessoas que você vê pelas ruas e imagine "será que esse/essa alí faz tudo aquilo, ou alguma daquelas coisas, o tempo todo?". Você pode até imaginar que sim, e se divertir com tal pensamento... Só que se você continuar a observar, vai ver que ele/ela pode até sonhar com isto também em pensamentos, mas a realidade é que ele/ela está ali indo cuidar da vida, talvez de uma vida que odeie e nem quisesse que fosse assim, mas assim é a realidade.

Sexo não acontece o tempo todo...
Nos contos, nos vídeos, nas fotos das revistas, nas conversas, sim: essa é a imagem (sublimiar) que fica.
Quando acontece, aqueles raros, preciosos e eternizados 15 min ou meia hora (e nem é todo dia, nem todo mês) - e, para muitas pessoas, umas poucas vezes na vida -, podem ser tanto de felicidade extrema quanto uma das coisas mais traumatizantes da qual se quer escapar e nem sempre se consegue.

Não, não estou traumatizado. Estou racionalizando em cima do irracional. São apenas "insights". E adentrar-se parece ter relação sexual... (rsrs)

Há quem diga que sexo é, essencialmente, uma invasão de corpos. Sexo é puro prazer e gozo.

Eu penso que sexo é união, integração de corpos e almas. Sexo é complemento do amor e da paixão.

O meu problema é que eu só penso em sexo! O tempo todo. Penso muito, só fico pensando... (rsrs)

3 comentários:

Lugirão disse...

Ah! agora entendi, que bom que vou poder ler direitinho, muito bom.

Um excelente fim de semana, beijos

Daniel Vilhas disse...

Nemli '-'

nandokas disse...

Olá André,
O tema está bem racionalizado. E bem pensado... Gostei!
Obrigado pela tua ida até ao meu blogue.
E, pronto, já co-menti, tá?
Abraço.

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