"Julgar" e "injustiça" estão bem próximos, ou não. A injustiça ocorre quando o "julgador" não é um "par" (pessoa igual a outra em condição social) do "julgado".
"Julgamento" implica em algum tipo de sentença, condenação, absolvição, decisão, conclusão, ainda que temporária, não definitiva e na maioria das vezes imprecisa e errônea.
Comentar pode cair na categoria de conjecturar, pensar a respeito, trocar pensamentos, impressões e "impressinhas"... rsrs
"justiça" e "(in)justiça" de fato estão muito próximas, ligadas por um 'in', que em inglês quer dizer 'dentro'. Ou seja, a própria justiça incorpora a injustiça em si! (nossa! isto ficou profundo!!)
Quanto à outra observação, me permita discordar: se são pares, não podem ser julgadores nem julgados; estão literalmente na mesma situação, no mesmo barco, no mesmo enrosco...
Para se julgar, presume-se que se esteja em posição de superioridade, em hierarquia privilegiada de poderes para julgar, condenar ou inocentar. E isto pressupõe vir de cima para baixo (aos párias), nunca lateralmente (aos pares).
Perfeccionista, Preguiçoso, Pensador, Ponderado, Privado, Passado, Presente, Porvir, Palhaço, Pândego, Pindaíba, Paciente, Poliglota, Palpiteiro, Pai por paixão, Paixão pelo Par, Prolixo mas não Pro lixo, Pirado, Potencialidade, Por aí afora e outras Possibilidades...
Meu primeiro blog foi/é o Relatos de Viagem e Reflexões, http://mesdre.myblog.com.br. Como aquele se apresenta distorcido quando acessado com FireFox em vez de InternetExplorer, passarei a postar neste e naquele, e aos poucos trarei algumas postagens de lá para cá.
Certamente, depois da leitura haverá muito mais coisas a serem ditas.
Quem já leu os escritos da Mirian Martin, ou A Senhora, do Caldeirão-da-Bruxa, sabe que seus textos não apenas divertem e são fáceis e gostosos de ler, como também deixam no ar e na gente aquela sensação de delícia ao apreciar uma boa história bem contada.
São contos ou capítulos curtos que se entrelaçam no enredo e em nossa vida cotidiana, mesmo quando o tema por vezes foge ao abstrato e à fantasia para nos surpreender no fim.
Pessoalmente, acho que seu estilo lembra muito a rapidez e inteligência de Luiz Fernando Veríssimo. Poucos conseguem fazer puramente dos diálogos uma forma completa de narrativa! É preciso muita habilidade para isto, ou o talendo e dom natural dos bons escritores.
4 comentários:
...não seria um julgamento,
as afirmações deste post?
assim como meu comentário
julgando teus pensamentos?
bj
"Julgar" e "injustiça" estão bem próximos, ou não.
A injustiça ocorre quando o "julgador" não é um "par" (pessoa igual a outra em condição social) do "julgado".
Vivian:
Eu penso que "pensar a respeito" não é julgar.
"Julgamento" implica em algum tipo de sentença, condenação, absolvição, decisão, conclusão, ainda que temporária, não definitiva e na maioria das vezes imprecisa e errônea.
Comentar pode cair na categoria de conjecturar, pensar a respeito, trocar pensamentos, impressões e "impressinhas"... rsrs
Júlio Melo:
"justiça" e "(in)justiça" de fato estão muito próximas, ligadas por um 'in', que em inglês quer dizer 'dentro'. Ou seja, a própria justiça incorpora a injustiça em si!
(nossa! isto ficou profundo!!)
Quanto à outra observação, me permita discordar: se são pares, não podem ser julgadores nem julgados; estão literalmente na mesma situação, no mesmo barco, no mesmo enrosco...
Para se julgar, presume-se que se esteja em posição de superioridade, em hierarquia privilegiada de poderes para julgar, condenar ou inocentar. E isto pressupõe vir de cima para baixo (aos párias), nunca lateralmente (aos pares).
julgado >> j+ul+gado >> i u gado >> e o gado
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