domingo, 20 de maio de 2012

Desafio "Eu aprendi ... com ... "



Aprendizados


Sempre estamos aprendendo algo, mesmo que não seja a nível consciente, mesmo que não sejamos capazes de identificar o que, nem reconhecer com quem.

Mas eu creio que com um pequeno esforço a gente seja capaz de fazer um resumo ao final do dia ou a qualquer momento, se parar para refletir um pouco.

Eu desafio você a fazer uma lista do que você lembra de ter aprendido e com quem, mesmo que sejam coisas pouco óbvias.


Por exemplo:

1. Eu aprendi com meu dentista, o Dr. Fernando Rebeis, a escovar os dentes, massageando as gengivas, iniciando com movimento horizontal e vibratório, e com as cerdas da escova inclinada para que estas se encaixem bem no vão entre os dentes e então baixar as cerdas em movimento reto e perpendicular (além de insistir no uso do fio dental e bochecho).


(Imagem retirada da internet; veja o blog Saúde Total
www.saudetotal.com.br/artigos/saudebucal/odontogeriatria/escovacao2.asp
)


2. Eu aprendi com minha irmã, a me controlar quando falando ao telefone, procurando não me alterar (nem quando nervoso e com razão) e manter uma voz calma e suave (se possível até sorrindo).

3. Eu aprendi com a minha mãe, a olhar para o céu e enxergar e apreciar a beleza de cada dia, de dizer bom dia sincero e feliz a cada manhã.

4. Eu aprendi com a faculdade, que esta não forma profissionais, mas que apenas informa, para que estes se tornem profissionais.


E você? O que aprendeu? Com quem? Quando?


domingo, 6 de maio de 2012

EXTREMOS versus INTERMEDIÁRIOS



Achei ótima a frase complementar:


"Entre 8 ou 80... HÁ 72 POSSIBILIDADES!"


Eu não gosto e não acredito nestas tendências "quânticas"
de encarar e interpretar as coisas com apenas 2 estados de tudo:
sim ou não,
preto ou branco,
luz ou escuridão,
yang ou ying,
certo ou errado,
bem ou mal,
um ou zero,
tudo ou nada...

Parece ser mais fácil se apegar a esse modelo simplificado,
de impelir a uma escolha entre extremos opostos absolutos.

Na natureza há em tudo uma continuidade,
mesmo nas transições abruptas,
ainda que imperceptível no tempo
ou na nossa capacidade de entender e/ou perceber!

Existem sempre os meios termos,
aos quais não nos dão direito de os termos por inteiro.

Embora usemos o conceito prático do modelos do mundo digital/quântico,
a natureza (e até a eletrônica, onde o ideal se obtém por aproximação)
nos demonstra que o mundo É analógico/contínuo!


Entre o sim e o não,
tem o talvez e a dúvida das certezas.

Entre o um e o zero
tem as frações e uma infinidade de passos e degraus.

Entre o preto e o branco,
tem as cores e as várias tonalidades de cinza.

Entre a luz e a escuridão,
tem os fachos de luz, a penumbra e os reflexos tardios,
além de toda a memória do que havia quando se fecha os olhos.

Entre a fogo e a gelo,
tem o calor do dia e o frio da noite.

Entre o claro e o escuro,
tem dias nublados e noites estreladas.

Entre o passado e o futuro,
tem o presente que muda sempre, mas está sempre aí...

Entre o nascer e morrer,
temos vários momentos e atitudes em que somos do bem ou do mal,
portanto não pode haver um resumo final.

A vida não é um livro que começa numa capa e termina na outra.
São apenas capítulos de vários livros que se interligam,
e cada um faz sua própria leitura de sua história
e das dos outros com quem se relaciona (ou não),
e que vêm sendo escritos e que vai continuar,
até depois quando deixamos de ser personagens principais ou coadjuvantes.

Entre o eu e o você, tem o nós e os outros... e a internet!

Entre as pontas extremas, temos o inter-médio-diário
no dia-a-dia do nosso meio-ambiente que interagimos.


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