terça-feira, 23 de agosto de 2011

Relevo, ferida da terra


A ferida existe
porque a carne sente.
Aferida é a mente
porque insiste...

Um raro arrepio sem pio.
Imagem tem horas?
E má gente, senhoras?

Afinada, adoçada,
diurna melodia
de urna mela o dia.

Como o relevo da Terra,
entre alto e baixo,
onde vale o vale
e monta a ponta,
releva golpes e feridas,
e eleva almas e vidas,
acho que isto encerra
com a questão! (ou não?)



Bônus

Estime altos e baixos em
Eugênia versus Eu mudo
http://mesdre.blogspot.com/2009/03/eugenia-versus-eu-mudo.html



6 comentários:

Anônimo disse...

Engenhosos são esses versos!
Adorei.
Beijokas doces

Valéria disse...

Oi André!

Um quebra-cabeça na forma de poesia!rss
Entre altos e baixos vamos aprendendo e vivendo!

Abraço!

Luna Sanchez disse...

O perigo todo mora nas oscilações...Eu sempre desconfiei disso!

Um beijo.

MA FERREIRA disse...

Parabéns pelo poema!!

Este jogo de palavras..perfeito!
Bacana este seu jeito de "poetar"

lis disse...

E a vida continua nesses altos e baixos , arrepios e melodias.
Muito especial André

JAIRCLOPES disse...

Muitíssimos inspirados. A musa só aparece para pessoas especiais como você, parabéns, JAIR

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