domingo, 30 de agosto de 2009

And the osCARD goes to...


Aceitando o convite da Senhora, do blog Caldeirao-da-Bruxa, para participar da brincadeira, vou tentar sacar o cartão vermelho (não aquele meu do banco, de crédito, ou qualquer conta negativa que eu tenha) para cumprir a seguinte regra:

"Cada um deve fazer uma listinha com 10 escolhidos para dar o cartão vermelho. Pode ser uma pessoa, uma atitude, enfim, tudo aquilo que de alguma forma nos incomoda, se quiser e precisar, dê uma justificativa breve. Após fazer isso, passe a bola para mais cinco blogueiros e vamos ver no que dá..."


Então, o cartão (para) ver melho(r) vai para:

1. Falta de consciência coletiva, de agir sem pensar no bem comum, no futuro, na posteriadade

2. Lugares que não dão descontos

3. Contas a pagar (e sem fundos pra isto)

4. Meses sem feriados (ou meses com feriados, mas ter que trabalhar neles)

5. Atendimento desses Serviços de Atendimento ao Consumidor (SAC)

6. Profissionais de suporte que, quando você procura passar todo o problema descrito em detalhes e exemplos e anexos, devolvem uma pergunta ridícula ou banal, pedindo mais coisa ou para repetir em outras o que foi já dito, em vez de lerem e tomarem ciência do problema (talvez pra ganharem tempo?)

7. Ter que repetir tudo de novo, quando o atendente ou profissional de suporte repassa a ligação para outro assumir

8. Sistemas de atendimento telefônico automático, que faz você digitar um monte de números (CPF, número da agência e conta e senha, número do telefone e data de nascimento), para assim que a ligação é transferida para uma pessoa (o atendente), você ter que dizer tudo de novo porque o sistema "não passou" as infomações digitadas (baita perda de tempo e trabalho inútil!)

9. Fumantes (e por extensão, todos os drogados e viciados, esses coitados)

10. Minha bagunça doméstica (quem sabe, quando terminar o efeito suspensivo, eu consiga dar um jeito?)


Ok. Agora dou o passe para os seguintes 5 blogueiros amigos que me visitam e têm coragem de deixar comentários:

Zainer

Mai

Vivian

Erika Freitas

Tossan

Aos que não indiquei, fiquem à vontade para visitar também os blogs dos indicados pelos respectivos links ou entrar no jogo e serem seus próprios juízes do seu juízo. E eu quero de ser avisado quando publicarem sua parte da brincadeira, combinado?

Abraço a todos.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

in Substituíveis


Recebi por email uma historinha dessas motivacionais (não sei quem é o autor), seguida de uma reflexão mais aprofundada, baseada nos argumentos da história. Eis o texto, ao qual depois tecerei meus comentários.


Será mesmo que você é substituível?

"Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: 'ninguém é insubstituível'.

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim. E o Beethoven?

- Como? - O encara o gestor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu o Beethoven?

Silêncio.

Ouvi essa estória esses dias contados por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso...

Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substitui Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Albert Einstein? Picasso? Zico?

Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim INsubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar 'seus gaps'.

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis obsessivo... O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Quando o Zacarias dos Trapalhões faleceu, ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim:
- Estamos todos muitos tristes com a partida de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:.. 'Ninguém'... pois nosso Zaca é insubstituível.

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... Com toda certeza ninguém te substituirá!"


Eu tenho minhas ressalvas quanto às duas posições.

Dentro de uma empresa, com um conjunto de funcionários, somos todos substituíveis sim, facilmente... Não quer dizer por iguais, talvez uns piores, mas muitas vezes por até melhores (ficamos desatualizados, velhos, cansados, e outros cheios de gana e vontade para ocupar a nossa vaga, a preços menores, pelo menos inicialmente).

Mesmo os citados como insubstituíveis acabam sendo, a seu modo, e relativamente, por outros. Exemplo: Galileu era o ó-do-borogodó! Veio Newton e o desbancou. E este perdeu a banca para Einstein... por enquanto.

Zico, Pelé, Garrincha foram outros ícones e gigantes de seus tempos em campo, mas o tempo passou, e outros ocuparam seus postos... (principalmente porque time é quase como uma empresa) Com seu brilho? Não, certamente. Mas eles admiram Ronaldos, Kaká, Messe, Maradona, Zidane e outros, de tempos depois.

Nas empresas, somos números. Passamos, e elas continuam. Ou são vendidas, falidas, não importa. Somos menos que elas. Muitas empresas têm a cara de seu dono-presidente. Enquanto ele estiver lá, elas são o que são.

Mas concordo que somos únicos! Que temos nossa função, que nos cabe e que faremos da nossa forma, que outros não fariam.

A maioria dos exemplos citados são "pessoas-estrelas", astros em carreira solo, senão assediados e acercados por muitos assessores, parceiros, empresários, advogados, conselheiros... Destacaram dentre outros, pelos seus méritos e características excedentes.

Concordo com a incorporação da idéia de que nossas atitudes podem mudar o mundo, fazer história, deixar sua marca, pro bem ou pro mal.

E que não devemos deixar outros destruírem nossos sonhos. Se nos convencerem que nosso sonho é em vão ou muito irreal, termos a liberdade de sonhar de novo, outros e melhores sonhos!

Acreditar em si é o primeiro passo. Mesmo que muitos marchem ao contrário...


Por falar em substituição e substitutos, agora pra descontrair, minha mãe conta que quando começou a lecionar, houve na capital Belo Horizonte uma reunião estadual de professores, que contou com a presença de
Juscelino Kubitscheck, respeitável Presidente da República, que na época era Governador do Estado de Minas Gerais.

Havia uma "professora substituta, do interior", que estava muito tímida sentada num canto da sala. J.K. ao vê-la, foi na direção dela cumprimentar (como fez com várias outras), e ela ficou mais nervosa ainda, e se apresentou deste jeito, meio que gagejando:

- E-eu? E-eu s-sou pro...stitutadointerior...


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

É o seguinte


" Em tempos de twitter e blogs,
'ser seguidor' não quer dizer 'perseguidor' "

Mesdre


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Graças ao Português (5)


Tem coisas que somente são possíveis de se deliciar no nosso idioma Português. Há coisas divertidas, engraçadas, e outras inexplicáveis, infames. Por exemplo:


5) com Pai no chão


Não confundir

Viver uma paixão com alguém


com

Viver da compaixão de alguém


quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Terra das possibilidades


"A internet é um mundo sem fronteiras!
Portanto, toda precaução é recomendável."

Mesdre


domingo, 9 de agosto de 2009

O Lar au l'air


"Seu lar é qualquer lugar
onde estão as pessoas quem você gosta...
e vice-versa."

Mesdre


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